Brasileirão - 7ª Rodada: Corinthians 2 x 1 Inter

No futebol muitas coisas são inexplicáveis, outras são absurdas por falha de escalação, ousadia ou covardia dos técnicos. Sem contar a influência da arbitragem, com cartões, não marcação de faltas e ajudas “nada tendenciosas”.

Já havia falado no jogo anterior sobre o desmanche que arbitragem estava fazendo no Inter, para dificultar a vida no próximo jogo, já que era contra o time da CBF. Soma-se a isso os inúmeros desfalques e a covardia de Aguirre, escalando mau mais uma vez e podemos concluir que o resultado foi vantajoso para o Inter, que perder só por um gol.

A lista de desfalques era enorme: D’Alessandro, Sasha, Valdívia, Paulão, Aránguiz, Geferson, Anderson e Lisandro López. Assim, Diego Aguirre montou o time com Nico Freitas, Rafael Moura e Jorge Henrique entre os titulares.

Mudança de esquema que não agradou devido ao excesso de precaução e praticamente com um jogador a menos, pois Jorge Henrique voltava de lesão e ao invés de entrar no decorrer da partida para re-adquirir ritmo de jogo, começou jogando e pouco fez. Alex esteve bem abaixo outra vez e assim, tivemos um meio-campo pouco atuante.

Vitinho que tinha feito um bom jogo na rodada anterior ficou no banco. Seria melhor opção que Jorge Henrique – assim como Taiberson. Mas o que Aguirre mandou o time pra frente na última rodada, deixou na defesa contra os paulistas. Incrível tamanha falta de coragem fora de casa. Não é a toa que o Inter ainda não venceu fora de seus domínios.

Sem contar que o time estava muito estranho – principalmente no início do jogo. Erravam o tempo de bola, incontáveis escorregões e trapalhadas de um time sem meio campo. Nilmar voltava para armar as jogadas e não tinha quem ajudasse no ataque, pois Rafael Moura estava isolado no meio de três defensores.

A dupla de zaga não foi bem. Alan Costa errou muitos passes, falhou na marcação e esteve mau posicionado em vários lances. Juan, por sua vez, só fez a falta desnecessária que culminou no gol de empate.

Os volante fizeram bem a sua parte. Claro que faltou apoio ao ataque, mas em questões defensivas estiveram bem. Como já falamos, o meio foi quase nulo e o destaque ficou para o ataque.

Nilmar esteve bem marcado, mesmo assim foi a luta e buscou espaços em jogadas individuais e nas boas tabelas com Rafael Moura. Foi assim que saiu o gol Colorado, coisa que a muito tempo não se via no Internacional – uma dupla de ataque com jogadas, tabelas e golaço. Rafael Moura estava mesmo merecendo uma chance entre os titulares e por incrível que pareça e contrariando a lógica e sua história, foi bem mais uma vez. Fez lances de pivô, deu a assistência para o gol e só errou ao ser “fominha” em alguns lances.

Na próxima rodada, o Inter volta a jogar fora, diante do Figueirense, no Orlando Scarpelli - quinta-feira (18/06), às 21:00 hs.

Saudações Coloradas.