Fórmula 1: GP do Japão

Suzuka, palco de conquistas inesquecíveis no passado e palco de quebra de recordes no presente. Após Vettel foi a vez de Hamilton igualar o número de vitórias de Senna. O piloto que se diz super fã do ícone brasileiro segue firme e forte rumo a mais um título mundial.

Rosberg fez a pole, com Hamilton "amargando" a segunda colocação. Mesmo assim era visto que o inglês tomaria a frente sem problemas devido as péssimas largadas de Rosberg depois das mudanças exigidas pela FIA. E pra variar foi justamente o que aconteceu - como já havíamos citado em Singapura.

As Mercedes dividiram as primeiras curvas e Rosberg "recolheu", facilitando a vida de Hamilton. Segundo ele foi para não bater e assim tirar ambos da corrida. Mas se foi Hamilton que alargou a curva, ele não teria culpa de uma colisão.

Massa largava na terceira fila e nos primeiros metros conseguiu terminar com sua corrida e com a de Riccardo. O brasileiro estava sendo ultrapassado pela RBR e antes que esta terminasse a manobra - em rinha reta - Massa tocou no carro que o superava e furou seu pneu dianteiro e o pneu traseiro da RBR de Riccardo. Fim de prova para ambos que foram para os boxes trocar pneus e voltar uma volta atrás.

Nasr também não teve sorte e acabou abandonando devido a perda de potência da Sauber. O inicio até que foi inspirador e mostrou o quanto o brasileiro é um bom piloto, fantando aquele carro competitivo para dar trabalho aos grandes.

Vettel completou o pódio em mais uma corrida burocrática da Ferrari, que não chegou a ameaçar a Mercedes, sem a ser ameaçada pelas demais - principalmente a Williams de Bottas. Só que entre eles ainda tinha o homem de gelo completando a dupla da scuderia italiana.

As disputas pelas primeiras posições estão tão raras que a maioria do tempo a tv mostrou briga pela 10ª colocação ou pior. Poucos incidentes e aglomeração de carros só quando os primeiros começaram a alcançar os retardatários. Fora isso eram voltas e voltas de um piloto tentando passar e a falta de potência não permitia - mesmo com o uso do DRS. É o fim dos tempos na categoria menos competitiva do automobilismo.

As lembranças e homenagens a Bianchi passaram despercebidas, e muito pouco foi recordado daquele que perdeu sua vida devido a incompetência e falta de organização de um evento que envolve altas cifras. Ainda mais se tratando do Japão, onde costuma-se ver 100% de eficiência.

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